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Capítulo 06 – Um ímpio diz: A Violência É Um Caminho “Prazeroso”.

Foto do escritor: Fernando Alberto AraújoFernando Alberto Araújo

Atualizado: 27 de abr. de 2019

Sabemos que nem sempre é possível manter a paz relacional em abordagens difíceis.

Vemos isto na necessária ação policial contra aqueles que de modo violento estabelecem suas agressivas atuações contra inocentes despreparados. Neste caso, a intervenção legal será contundente.


No entanto, mesmo em trâmites tais, a violência nas ações é a última das opções e estará respaldada na necessária intercepção em favor de outros que estão sob risco maior. Neste sentido a “espada da lei’” entra em vigor para preservar o bem estar social.


Em linhas gerais o ser humano busca a paz e o bem estar. Especialmente as pessoas comprometidas com a ética e construção de um caráter digno.


Os ímpios não.


Para eles a violência é um meio justificável para alcançar os seus fins.


A Bíblia nos dá um retrato terrível do comportamento ímpio, diz que eles AMAM A VIOLÊNCIA.


SALMOS (11.5 )· “O Senhor prova o justo e o ímpio; a sua alma odeia ao que ama a violência.”


Uma das coisas que motivou Deus a estabelecer o dilúvio para repovoar a terra foi a prática da violência.


Em Gênesis 6.13 a violência dos homens chamou a atenção de Deus de uma maneira direta, o que o levou a intervir com o seu juízo. Somente por isto já entendemos que o hábito violento dos homens sempre será exposto ao juízo de Deus, ao confronto dos Céus.


Amar a violência é algo muito comum nos dias atuais e muitas discussões há no entorno disto.


Os níveis de comportamento violentos podem variar, é claro, passando pela violência verbal e agressividade em palavras, até ao contexto das brigas e discussões acompanhadas de agressões físicas e homicídios ou feminicídios.


O conselho ímpio mostra que ser forte é fazer prevalecer nossas opiniões, valores, razões ou convicções à força, não importando se tal força seja empregada em associação com atos violentos.


É uma espécie de filosofia do “vale-tudo” a fim de obter o que desejamos.


Por esta perspectiva se movem os traficantes, os ladrões, os corruptos, os estelionatários, os que desejam obter algo por meio da ilicitude e da contravenção.


Mas esta espécie de violência não se instala apenas nestes contextos.


Vemo-la presente, em muitos casos, nos crimes “passionais”.

As condições relacionais expõe, invariavelmente as mulheres, ao mau trato, agressões e até feminicídios, ao mesmo espírito violento daqueles que anteriormente optaram por força-las a ser ou viver algo contrário e indevido.


A violência doméstica passou a ser considerada e confrontada em nossa geração na mesma proporção do aumento dos casos estabelecidos nas casas brasileiras nestes últimos tempos.


Cumpre-se literalmente em nossos dias o que Jesus nos preveniu quanto aos últimos dias: “Filhos contra pais,pais contra filhos.” Mateus 24.


Jesus disse outra coisa ainda mais contundente.” Os inimigos do homem estariam dentro de sua própria casa”. Mateus 10.36


Para Deus, a defesa de alguém quando exposto ao ato violento e desproporcional de outro em sua direção é um direito, no entanto, jamais advoga como possível a violência que se pratique sob quaisquer argumentos ou motivos que firam o direito do outro.


Deus odeia a prática da violência.


Deus contrapõe, confronta, odeia o estilo de ser do homem violento, é o que nos diz o Salmista.


Um homem iracundo, que se ira e se perde em sua raiva por qualquer coisa, uma espécie de “panela de pressão” pronta a explodir a qualquer momento, certamente está muito próximo de viver episódios de violência, seja dentro de sua casa, seja fora dela.


São pessoas assim que produzem tragédias súbitas, inesperadas, no trânsito ou na família, nem sempre com tal intenção, mas cegas pelo “descontrole emocional”, tornam-se inseridos nas estatísticas de violência de uma nação e responsabilizados e criminalizados pelas mesmas.


Quando o conselho ímpio diz: “Resolva na força”, certamente isto não exclui a possibilidade do uso da violência.


Mas o conselho de Deus é outro e muitas vezes pode sugerir um caminho aparentemente absurdo para a resolução dos conflitos, mas evidentemente curador e restaurador de relacionamentos.


O conselho de Deus diz:



Mt 5.9 – Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.


Tg 3.18 – Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz.


Hb 12.14 – Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.


Mc 9.50 – Bom é o sal; mas, se o sal vier a tornar-se insípido, como lhe restaurar o sabor? Tende sal em vós mesmos e paz uns com os outros.


1Pe 3.10, 11 – Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente; aparte-se do mal, pratique o que é bom, busque a paz e empenhe-se por alcançá-la.


Rm 12.18 – Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens; se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens.


Ef 4.1-3 – Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz.


1Ts 5.13 – Vivei em paz uns com os outros.


De novo cabe-nos avaliar...


A quem daremos ouvidos?


Ao ímpio que nos diz que impor a força, mesmo que pelo viés da agressividade e ter da violência?


Ou ao Senhor que nos ensina a corações apascentadores, aplacadores de iras e conflitos?


Lembremo-nos do que Deus nos diz em Deut. 28:


"Eis que eu coloco diante de ti a benção ou a maldição..."


Desta forma, somos nós que decidiremos quanto ao estilo de conduta que advogaremos e estaremos a reproduzir nos nossos relacionamentos.






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